domingo, 1 de maio de 2011

Os 10 motivos que explicam porque William seria o rei ideal William sempre deu um banho de popularidade no pai, Charles, primeiro na linha de sucessão à coroa. E depois que anunciou o noivado com Kate Middleton, tão apaixonante quanto ele, só se firmou de vez como o rei que a Grã-Bretanha quer. Por Pollyane Lima e Silva

1. Não puxou em nada o banana do pai


Essa, sem dúvida, é a maior qualidade de William. Emocional ou fisicamente, ele não tem nada a ver com Charles – exceto pelo problema hereditário masculino do qual seria mesmo difícil se livrar: o príncipio de calvície. Só essa simples constatação de que ele não puxou o mala do pai já permite concluir que o filho é um homem agradável, sociável, bem articulado, inteligente, educado, avesso a gafes e muitas outras coisas (positivas) mais. E se continuar seguindo essa tendência, pode-se ter certeza também de que ele escolheu a noiva certa, que saberá manter um casamento – e uma família – feliz, sem escândalos para fazer a alegria dos paparazzi. Tudo o que os britânicos mais valorizam em seu (futuro) rei.
2. Escolheu como noiva uma plebeia carismática (como ele)
Como se não bastassem suas próprias qualidades, William ainda escolheu uma moça muito parecida com ele e apontada como um ótimo partido para se casar – ainda mais se o noivo for um rei em potencial. Ela poderia ter sangue azul, claro, mas ninguém se apega a isso diante de tantos outros fatores: é chique, reservada, discreta e não fica dando declarações inúteis à imprensa. Por isso, o casal tem o consentimento de toda a família, de todo o país, do resto do mundo e, claro, da rainha, que resumiu tudo isso no termo de permissão formal ao casamento: “Agora sabeis que temos consentido e o presente significa a nossa autorização para a contratação do matrimônio entre nosso mais querido neto príncipe William Arthur Philip Louis de Gales, e nossa fiel e bem-amada Catherine Elizabeth Middleton”.
3. É o neto preferido da rainha Elizabeth II
Elizabeth II nunca escondeu sua preferência por William. As poucas fotos que já registraram os dois juntos sempre flagram a rainha com um sorriso maroto – daqueles difíceis de uma avó segurar diante do neto favorito. Um desses momentos aconteceu na visita dela à base aérea Royal Air Force Valley, na Inglaterra, onde William é piloto de helicóptero de busca e salvamento. E o neto, claro, fez questão de acompanhar a avó e mostrar a ela todo o local em detalhes. Nos bastidores, comenta-se até que existe mesmo a possibilidade de ela atender a vontade da maioria do britânicos e, caso abdique ao trono, passe o poder diretamente ao neto mais velho, escanteando de vez o filho Charles.
4. Não queria ser rei, mas já aceitou (bem) a ideia
Devido ao casamento desastroso com o príncipe Charles, Diana acabou ficando muito ligada aos filhos, e sempre fez questão de tê-los por perto o tempo todo. Já sentindo a fragilidade da mãe, William, então com 7 anos, disse a ela que quando crescesse seria policial, para poder protegê-la sempre. Ao ouvir isso, o caçula (e sempre esperto) Harry, com apenas 5 anos, chamou o irmão à razão: “Não, você não pode ser policial, você vai ser o rei”. E apesar de relutar um pouco no início, William parece ter entendido a importância do “toque” do irmão. Em 2005, partiu para sua primeira viagem oficial sozinho, representando a avó e rainha, Elizabeth II, na Nova Zelândia. Também foi ele quem liderou a comissão inglesa – ao lado do jogador David Beckham – durante a candidatura a sede da Copa do Mundo de Futebol de 2018, que acabou vencida pela Rússia.
5. Adora esportes elitistas (como todos os britânicos)
Além de noites regadas a bebidas e festa, há outra coisa que os britânicos adoram: esportes. Mas não só futebol, claro. Inclua-se aí todas aquelas modalidades mais elitistas e – por que não dizer? – chiques, como hóquei e pólo. William pratica essas modalidades, e mais natação e rugby, entre outros. Reza a lenda, aliás, que foi em um uniforme de polo que Kate se apaixonou por ele – amigos contam que ela mantinha uma foto do príncipe com os trajes da competição na parede do quarto. E quando ele não está em campo (quadra ou qualquer coisa que o valha), faz questão de prestigiar os times oficiais de seu país, muitas vezes torcendo fielmente da arquibancada.
6. Além de charmoso, é bom moço!
A imagem irretocável de William não é só parte da aparência que todo futuro monarca deve manter. E também não se resume apenas às participações em obras e projetos sociais. Ele faz o tipo bom moço no sentido mais literal do termo. Quando tentava levar uma vida de universitário comum, por exemplo, ia a pubs com amigos, mas nunca foi flagrado em situações que manchassem sua reputação. Na época, dizia: “Gosto de sair de vez em quando, mas não sou louco por festas”. Britânicos adoram beber até cair, mas até eles sabem que isso não pega muito bem para quem será rei. Mais um ponto a favor de William – tão bonito, charmoso e simpático que ninguém dá a mínima para seu problema de calvície acentuada.
7. Está sempre envolvido em causas sociais
Não é apenas na aparência que William se assemelha à mãe. Ele também segue os passos dela ao se envolver em um número sem-fim de trabalhos humanitários. Além de apoiar vários projetos sociais e organizações filantrópicas, já foi voluntário da Cruz Vermelha e é o representante oficial da família real em todos os eventos desse tipo. É, sem dúvida, o membro da realeza mais engajado socialmente. Por isso, ninguém se surpreendeu quando ele e Kate decidiram pedir que os convidados do casamento troquem os presentes por doações a um fundo especial que vai beneficiar instituições de caridade com as quais o jovem casal já tem envolvimento.
8. É a cara de Diana
Quando Diana entrou para a família real, ela roubou praticamente toda a atenção do mundo para si. A quase imaculada loira de olhos claros e tristes era a princesa que todos tinham desejo de amparar e proteger. E apesar de ter se unido ao tosco príncipe Charles, ela conseguiu fazer dois filhos que puxaram mais a ela que ao pai. Fisicamente, William é o que mais se parece com ela, sempre exibindo um sorriso sincero e com olhos igualmente profundos, mas nada melancólicos. Ou seja, praticamente uma versão melhorada da mãe – que já era uma graça e se tornou a “queridinha” dos britânicos.
9. Deixou o Palácio para estudar como um jovem comum
Em 500 anos, nenhum futuro monarca tinha passado os muros do Palácio para estudar em uma escola normal. A educação sempre foi-lhes dada em casa, obviamente para preservar sua imagem e a da realeza. Mas William quebrou (mais) essa tradição. Em 1995, aos 13 anos, foi para Eton College e, antes de entrar para a universidade, seguiu o fluxo de inúmeros britânicos e decidiu se dedicar ao gap year (um ano em que eles tiram uma “folga” da escola para fazer outras atividades). O príncipe foi para o sul do Chile trabalhar como voluntário – e até banheiros ele limpou! Só depois é que foi para a Universidade de St. Andrew, onde se formou em Geografia. Nessa fase, a monarquia fez um acordo com a imprensa para que a privacidade dele fosse preservada – por isso, não se sabe exatamente quando ele e Kate teriam começado a namorar.

10. Ele infla a popularidade da família real (e de toda a Grã-Bretanha)
William é daqueles príncipes que populares se acotovelam para ver de perto e com quem celebridades gostam de ser vistas, não só pelo carisma e pela educação, mas também pela boa reputação. Mesmo que qualquer outro membro da família real tente – até o charmoso Harry -, ninguém consegue o mesmo resultado. Uma prova contundente: depois que ele foi estudar na Universidade de St. Andrews, na Escócia, o número de matrículas aumentou significativamente entre as garotas, especialmente as americanas, todas ávidas por esbarrar com o príncipe pelos corredores. O “fenômeno” foi chamado pela própria faculdade de “efeito William”.

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