quarta-feira, 18 de março de 2015

Protestos no dia 15 de março no Brasil

É parece que o povo está acordando para os fatos reais do que acontece quando existe corrupção, malandragem... então vamos publicar o que saiu na revista Veja... Mas o que saia online via redes sociais era impressionante... muito bem gente acorda!!!

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO/BRASÍLIA - Cerca de um milhão de pessoas protestaram na cidade de São Paulo neste domingo contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção, de acordo com a polícia, em meio à fraqueza da economia e inflação elevada, na maior de uma série de manifestações populares em diversas cidades de todo Brasil.
Os protestos tiveram um caráter pacífico, ao contrário dos ocorridos em junho de 2013, ocasião em que foram registrados vandalismo e confrontos entre policiais e manifestantes.
Apesar disso, a polícia do Distrito Federal lançou bombas de efeito moral para dispersar um pequeno grupo de manifestantes que lançaram pedras na direção de policias na Esplanada dos Ministérios após o final da manifestação em Brasília. Ao menos uma pessoa ficou ferida.
Vestidos com as cores da bandeira brasileira, os manifestantes foram às ruas de várias cidades de todas as regiões do país para reclamar principalmente da corrupção, em meio ao escândalo bilionário na Petrobras investigado pela operação Lava Jato, e problemas econômicos enfrentados pelo Brasil.
“O povo está se sentindo traído", disse na capital paulista o publicitário Diogo Ortiz, de 32 anos, referindo-se à Petrobras como “vergonha nacional e internacional”.
“Eu quero impeachment (de Dilma) mesmo”, acrescentou, mesmo admitindo que as chances são pequenas e que este domingo pode se tornar um evento isolado sem resultados efetivos. Segundo estimativa da Polícia Militar, 1 milhão de pessoas participaram da manifestação na Paulista e adjacências. No entanto, levantamento do instituto Datafolha publicado no site do jornal Folha de S.Paulo colocou o total de manifestantes no local em 210 mil pessoas.
Devido aos protestos, a presidente Dilma pediu a alguns de seus ministros que ficassem em Brasília neste domingo para acompanhar as manifestações, e realizou uma reunião no Palácio da Alvorada para avaliar as acontecimentos.
O ministro Miguel Rosseto, da Secretaria-Geral da Presidência, escolhido porta-voz do encontro ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que as pessoas que foram às ruas neste domingo são aquelas que não votaram em Dilma na eleição presidencial do ano passado. [Veja como o governo reagiu aos protestos]
“As manifestações ocorridas hoje são manifestações onde majoritariamente participaram setores da sociedade críticos ao governo", disse Rosseto em entrevista coletiva. "Seguramente, majoritariamente, eleitores que não votaram na presidente Dilma Rousseff".
Cardozo afirmou que o governo está aberto ao diálogo com todos os setores da sociedade, inclusive a oposição, e que a presidente vai apresentar nos próximos dias medidas de combate à corrupção. Reiterou também a defesa do governo por uma reforma política "lastreada no ouvir da sociedade", que tenha como ponto principal o fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais e partidos políticos.
Durante o pronunciamento dos ministros, que foi transmitido pela TV, houve panelaço em diversas capitais, como Brasília, Rio e São Paulo, assim como ocorreu durante pronunciamento de Dilma na TV no domingo passado.

Revista Veja 

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