É parece que o povo está acordando para os fatos reais do que acontece quando existe corrupção, malandragem... então vamos publicar o que saiu na revista Veja... Mas o que saia online via redes sociais era impressionante... muito bem gente acorda!!!
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO/BRASÍLIA - Cerca de um milhão de pessoas
protestaram na cidade de São Paulo neste domingo contra o governo da
presidente Dilma Rousseff e a corrupção, de acordo com a polícia, em
meio à fraqueza da economia e inflação elevada, na maior de uma série de
manifestações populares em diversas cidades de todo Brasil.
Os protestos tiveram
um caráter pacífico, ao contrário dos ocorridos em junho de 2013,
ocasião em que foram registrados vandalismo e confrontos entre policiais
e manifestantes.
Apesar disso, a polícia do Distrito Federal lançou bombas de efeito
moral para dispersar um pequeno grupo de manifestantes que lançaram
pedras na direção de policias na Esplanada dos Ministérios após o final
da manifestação em Brasília. Ao menos uma pessoa ficou ferida.
Vestidos com as cores da bandeira brasileira, os manifestantes foram às
ruas de várias cidades de todas as regiões do país para reclamar
principalmente da corrupção, em meio ao escândalo bilionário na
Petrobras investigado pela operação Lava Jato, e problemas econômicos
enfrentados pelo Brasil.
“O povo está se sentindo traído", disse na capital paulista o
publicitário Diogo Ortiz, de 32 anos, referindo-se à Petrobras como
“vergonha nacional e internacional”.
“Eu quero impeachment (de
Dilma) mesmo”, acrescentou, mesmo admitindo que as chances são pequenas
e que este domingo pode se tornar um evento isolado sem resultados
efetivos. Segundo estimativa da Polícia Militar, 1 milhão de pessoas
participaram da manifestação na Paulista e adjacências. No entanto,
levantamento do instituto Datafolha publicado no site do jornal Folha de
S.Paulo colocou o total de manifestantes no local em 210 mil pessoas.
Devido aos protestos, a presidente Dilma pediu a alguns de seus
ministros que ficassem em Brasília neste domingo para acompanhar as
manifestações, e realizou uma reunião no Palácio da Alvorada para
avaliar as acontecimentos.
O ministro Miguel Rosseto, da Secretaria-Geral da Presidência,
escolhido porta-voz do encontro ao lado do ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, afirmou que
as pessoas que foram às ruas neste domingo são aquelas que não votaram
em Dilma na eleição presidencial do ano passado. [Veja como o governo reagiu aos protestos]
“As manifestações ocorridas hoje são manifestações onde
majoritariamente participaram setores da sociedade críticos ao governo",
disse Rosseto em entrevista coletiva. "Seguramente, majoritariamente,
eleitores que não votaram na presidente Dilma Rousseff".
Cardozo afirmou que o governo está aberto ao diálogo com todos os
setores da sociedade, inclusive a oposição, e que a presidente vai
apresentar nos próximos dias medidas de combate à corrupção. Reiterou
também a defesa do governo por uma reforma política "lastreada no ouvir
da sociedade", que tenha como ponto principal o fim do financiamento
empresarial de campanhas eleitorais e partidos políticos.
Durante o pronunciamento dos ministros, que foi transmitido pela TV,
houve panelaço em diversas capitais, como Brasília, Rio e São Paulo,
assim como ocorreu durante pronunciamento de Dilma na TV no domingo
passado.
Revista Veja
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