KUALA LUMPUR — Mais de 122 objetos que poderiam ser do voo desaparecido
da Malaysia Airlines foram identificados por um satélite francês,
informou nesta quarta-feira o ministro dos Transportes malaio,
Hishammuddin Hussein. As imagens, capturadas em 23 de março, mostram
objetos de até 23 metros de comprimento flutuando no sul do Oceano
Índico, a cerca de 2.557 quilômetros da cidade australiana de Perth.
Alguns deles são possivelmente de material sólido e brilhantes.
— Esta é mais
uma nova pista que vai ajudar a direcionar a operação de busca — disse
Hussein. — É a indicação mais confiável que temos.
A Autoridade de
Segurança Marítima da Austrália (Amsa), que está coordenando os
trabalhos de busca do voo MH370, afirmou nesta quarta-feira que a
operação havia sido retomada, depois que mares revoltos e chuva forte
forçaram a suspensão da missão no dia anterior. Doze aviões de cinco
países — Austrália, Nova Zelânda, Estados Unidos, China, Japão e Coreia
do Sul — participam das buscas.
Outros três objetos foram vistos
durante as buscas, segundo autoridades australianas. Uma aeronave civil
avistou dois objetos enquanto um avião P-3 Orion da Força Aérea da Nova
Zelândia viu um objeto azul, disse a Asma em sua conta no Twitter.
As
operações de localização da aeronave correm contra o tempo já que as
baterias da caixa preta — equipamento que armazena registros de
comunicação dos pilotos e outros dados do avião — só têm energia para 30
dias, e já se passaram 19 desde o desaparecimento do voo 370.
O
primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, voltou a insistir nesta
quarta-feira que continuará buscando o avião “até que não haja nenhuma
esperança de se encontrar algo”.
— Certamente há vários restos
nesta parte do Oceano Índico ao sul. Fotografamos várias vezes — disse
Abbott à emissora Nine Network Television.
O primeiro-ministro da
Malásia, Najib Razak, confirmou esta semana que a aeronave havia caído
no sul do Oceano Índico. Citando análises de dados de satélite da
empresa britânica Inmarsat, ele disse que não havia dúvida de que o
Boeing 777 caiu em um dos lugares mais remotos da Terra, admitindo que
provavelmente não havia sobreviventes entre as 239 pessoas a bordo.
FONTE O GLOBO.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário