A moeda norte-americana teve mais um dia de queda, mas continua oscilando na mínima de R$ 1,70 que é um novo piso psicológico para o real. No final dos negócios, a divisa era cotada a R$ 1,702 para venda, desvalorização de 0,23%. Mantendo a rotina do Banco Central (BC) comprou dólares no mercado à vista.
Na agenda doméstica do dia, os agentes digeriram os dados da produção industrial em outubro, que avançou 0,4%, na comparação com o mês anterior. O resultado veio abaixo do estimado.
Para a equipe econômica do Bradesco, esse resultado confirma que a retomada da produção da indústria, conforme os estoques estão passando por um processo de ajuste, deve ocorrer de maneira gradual. Até o final deste ano, a projeção do Bradesco é de que a indústria ainda registre crescimentos moderados na margem, encerrando o ano com 10,6% de alta em relação a 2009.
No entanto, o humor dos investidores segue atrelado ao cenário externo. Hoje foi informado que o Produto Interno Bruto (PIB) nos 16 países que compõem a zona do euro registrou acréscimo de 0,4% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O dado veio em linha com as expectativas.
Os agentes monitoraram o discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. A expectativa era de que ele anunciasse medidas de combate à crise da zona do euro, como a elevação da compra de bônus de países europeus.
Em entrevista coletiva, Trichet, disse que a entidade monetária mantém os leilões com procedimento de taxas de juros fixas e adjudicação plena nas operações de refinanciamento semanais, nas mensais e nas quais vencem aos três meses até finais de março.
As ações europeias registraram nesta quinta-feira a maior alta em duas semanas com relatórios sobre as aquisições de títulos europeus pelo Banco Central Europeu (BCE) e os dados do mercado imobiliário norte-americano.
Fonte: Jornal do Brasil , 03/12/2010
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